Beijo invertido

Beijo invertido

De lábios opostos

Dulcíssima seiva

Que me escorre à goela.

Quero explorar as frestas recônditas

Quero abrir as tuas janelas

Beber o sal que lá se acumula

Friccionando a língua

Em carícias obscenas...

Tremer a medula em frenesi medonho

Desfalecer em múltiplos espasmos

Depois dormir entre os orgasmos

No intenso calor de tuas pernas.

Edmar Claudio
Enviado por Edmar Claudio em 28/05/2006
Reeditado em 21/02/2007
Código do texto: T164951
Classificação de conteúdo: seguro