DOÇURA*
Com doçura arranco o
peso das tuas costas...
As estrelas postas sobre
o teu criado mudo.
Com doçura arranco o
beijo da tua boca.
A moldura dos teus olhos
cabe em mim de tão sutil
Com doçura deito-me no
rio das tuas noites.
Clareio sem pudor as
nossas peles, ouço
o frescor das nossas febres
Em silêncio, nos amamos
em clarões.