Ecos
Eu nunca sei
O que é meu, ou o que não é
O que me destina, e o que me retira
Fico num pêndulo, presa numa gangorra
Num compasso de espera
De dolorida espera
Penso:
- Seja paciente “confia e espera”
Repenso:
- O meu amor é maior e pede satisfação
Não seio o que sou – um espantalho no milharal
Mas sei o que sinto – um amor maior que o universo
Não sei o amanhã – sem norte, sem bússola
Não sei o hoje – um vazio enorme no peito
Eu sei o ontem – A felicidade de ser amada.
Fátima Batista
Enviado por Fátima Batista em 23/06/2006
Reeditado em 11/12/2007
Código do texto: T180926
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