Meu corpo nu Molhou-se por inteiro Nos pingos grossos Da chuva que caía...
E foi assim que um dia Corri para a porta Da casa da fazenda... Já era hora morta!
Meu corpo trêmulo Saiu sem disfarce Mergulhou nas enxurradas De águas barrentas e agitadas.
E o vento frio Da noite que morria Deixava fria a chuva que caía No meu corpo esguio!
No leito do pátio encharcado Um vulto surgiu inteiro Era um encontro inusitado Do meu amor primeiro.
Na madrugada que me viu sem jeito Sem vozes para me despertar Fechou o silêncio! Veio um beijo... E o amor nos corpos a dançar.
Mena
Enviado por Mena em 17/09/2009
Reeditado em 17/09/2009
Código do texto: T1815371
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Sobre a autora
Mena
Brumado - Bahia - Brasil
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