Não sou de dar flores mortas

Não sou de dar flores mortas.

A cada noite em que dormíamos

Como amantes jovens livres

Dizia, 'a melhor que já tive',

Nas manhãs ao despedirmos.

Não sou de dar flores mortas!

Guardava em mim teu cheiro

O teu sabor, tua voz, teu tudo

Pois que eras meu único mundo

E eu era feliz pro mundo inteiro.

Não sou de dar flores mortas.

A cada encontro, a cada abraço,

A cada beijo eu me encantava

E se a saudade aqui apertava

Só pra te ver, apertava o passo.

Não sou de dar flores mortas.

Enfim, ao menos as minhas portas

Abri pra que pudesses aqui entrar

Entrou, feriu, se foi, mas não vou chorar,

As flores não lhe foram entregues mortas.

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 23/09/2009
Código do texto: T1826619
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