O desembrulhar de um presente I

Ao desembrulhar teus olhos,

Descobri a palavra dita em silêncio,

O discurso puro sem erros.

Ao desembrulhar teus olhos,

Descortinei uma janela para o horizonte sem fim,

E achei o que antes parecia perdido.

Ao desembrulhar teus olhos

Vi expresso, sem escrita ou símbolos,

A vastidão do estar bem e do fazer feliz.

Ao desembrulhar teus olhos,

Dei-me conta de que tudo é possível

Quando nos revelamos ao amor!

Porque teu olhar

É presente que denuncia,

É bilhetinho que convida,

É música, letra e dança,

É Selvagem Mansa,

Ao desembrulhar teus olhos,

Este presente que me destes,

Vi que ainda sei pouco sobre o amor!

Flavio Tatu
Enviado por Flavio Tatu em 13/07/2006
Reeditado em 21/08/2012
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