Talvez um amanhã

Estava olhando nossas fotos e recordações

Desejando ficar presa naquele sorriso

Naquele olhar, tão decifrável

Aquela era época que nos perdíamos em nossos delírios

E todos tão surreais como agora, de repente não me perco mais em seu sorriso

Os olhares são entrecortados, e os delírios todos temporários

E me pergunto é uma fase?

É um pesadelo moldado em minhas mãos?

Preciso acordar, não posso deixar que se realize

Meus motivos são tão nobres, encantei-me com cada gesto teu

Realizei-me em cada fantasia tua, suspirei de saudade a cada despedida

A cada reencontro me encontrei junto aos meus sonhos

Tão doces quanto a sua voz ressonando em meus ouvidos

Como um sussurro imaginário, como se o mundo fosse de fato meu

Não o tempo todo, mas por aquele instante

Que teu corpo se moldava ao meu, suor, lágrimas

prova do quanto causávamos um ao outro.

E do quão intenso era o fator AMAR

E eu não posso deixar isso partir

Descubro que te amo a cada troca, a cada farpa, reflito

Não posso deixar isso partir...

Não por agora, não por amanhã, e talvez nunca

Como se nunca pudesse existir,

E nunca seria igual não te ter

Talvez um amanhã...

Marã
Enviado por Marã em 02/12/2009
Código do texto: T1956891
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