ABRIGO

 


Estou como folha solta, preciso me redescobrir
em teus braços ardentes... Sou alma carente
seguindo as trilhas labirínticas dos ventos...
Ora sem rumo, não sei qual direção devo seguir.
No silêncio, sou corpo vagante em noites soturnas...
 
Quero ancorar em teu porto e no calor do teu abraço
ter o renascer dos sonhos que volitam perdidos.
Enroscada em ti, sorver teu beijo sem embaraço
e vivificar mais uma vez, os versos esquecidos...
Deixar de ser pedaços, ao ter-te em meus braços!
 
Que me abrigue como sou, poeta... Que sonhe comigo
e permita que eu reencontre minha maior poesia
aninhada eternamente em teu corpo-abrigo...
Pois em teu olhar, cintila toda minha estesia!

 
12/01/2009

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 12/12/2009
Reeditado em 06/01/2013
Código do texto: T1973680
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