Insanidades

Insanidades da alma e do coração

As insanidades? Não as explicamos

Por isso são chamadas insanidades

E em seus loucos sentires ficamos

Serenando os sonhos às realidades

Mas insanidades maiores são as de amor

Como as de Cervantes em seus moinhos

Como as que dominam meus caminhos

Que desejam o renascer da mesma flor

Insanas incoerentes coerências do coração

Que ainda querem se dar em singelo aconchego

Que procuram o desejo de cálido doce beijo

Que se afogam em lágrimas de saudade e paixão

Insanas insanidades que a alma nos traz

Que nos impele a procurar o mar bravio

Em braços ondas de carinho acalmando o frio

Esperando o sinal abrigo de um querido cais