Fêmea

A sua boca morna que balbucia

Palavras gemidas e sem nexo,

Faz a noite que parecia muito fria

Ser aquecida pelo calor do sexo.

E assim teu corpo me entregas

Sem pudores dizes nomes feios,

As tuas intimidades tu esfregas

Numa forma plena e sem receios.

Ela que se comporta feito donzela

Sabe ser mulher e sabe ser dama,

Mas se transforme numa cadela

Quando se deita em minha cama.

Ela deixa de fora os seus medos

Transpira todos os seus desejos,

Me desvenda assim os segredos

Na magia oculta dos seus beijos.

Na explosão derradeira do sexo

Todo meu fluído derramo por ela,

Prisioneira dentro do meu amplexo

Jamais tive fêmea assim tão bela.

Jeff Condol
Enviado por Jeff Condol em 25/12/2009
Código do texto: T1995323
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