Ela olhou-me com aquele seu jeito, num sorriso alegre e maroto Estava em seus movimentos de giros e pulinhos Bem saltitantes como quem está, degustando vida com avidez Sem dá bola ao que dizem, ignorando a mais lúcida lucidez
Estava suada, rápida no ato da busca daquilo que fizesse sorrir e gozar E assim me oferecia como presente, que eu não ficasse ausente, e com ela fosse ficar... Pois o que queria hoje, não queria sozinha, queria tudo que era sorrir, amanhar e gozar, gozar, gozar...
Muito íntima levantou a saia e mostrou a calcinha que já não havia Apontou a relva à esquerda e o filamento de luz Luar Queria se dar bem íntima, ser exibida sem censura... Queria estrelas, brisa, ternura, amor e luar
Eu tímido, querendo e com receio, rezo pra vir logo, não somente o momento, mais a indicação de como chegar Lembro que Deus não dá asas à cobra, e me consolo, porque de repente acordo, e sinto que perdi o filé, por Santa bobeira, fui acordar
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Evaldo da Veiga
Evaldo da Veiga
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Sobre o autor
Evaldo da Veiga Niterói/RJ - Brasil, 65 anos 838 textos (265887 leituras)