E POETA SENDO...
Tantos poemas de amor eterno foram perdidos
no vácuo do tempo, onde a vida apagou a luz
e a inspiração emudeceu, no vale dos esquecidos.
Sentimentos ainda perplexos no labirinto do ser,
tentando esquivar-se dum fadário nunca cogitado;
alma em desencanto, nas águas nebulosas do sofrer!
Num recanto oculto, o coração sempre guarda
as asas dos sonhos, nos quais um dia contigo voei
e tendo voado, um corpo em esperas ainda aguarda!
Inexplicável sentimento é o amor, mesmo na dor
vive de esperanças, cultiva e cativa nas lembranças
o brilho das primaveras, a delicadeza do botão em flor!
E quando chove solidão nos silêncios da lua crescente,
desaguam vazantes de saudades nos versos da poesia
e poeta sendo, sonho! Nunca hei de recuar, descrente!
E vejo-me em êxtases, sendo amada num macio leito,
pele sobre pele, corpos em volúpia, num encaixar perfeito!
E poeta sendo, sonho! Mesmo que o eterno seja em mim somente!
17/01/2010
Tantos poemas de amor eterno foram perdidos
no vácuo do tempo, onde a vida apagou a luz
e a inspiração emudeceu, no vale dos esquecidos.
Sentimentos ainda perplexos no labirinto do ser,
tentando esquivar-se dum fadário nunca cogitado;
alma em desencanto, nas águas nebulosas do sofrer!
Num recanto oculto, o coração sempre guarda
as asas dos sonhos, nos quais um dia contigo voei
e tendo voado, um corpo em esperas ainda aguarda!
Inexplicável sentimento é o amor, mesmo na dor
vive de esperanças, cultiva e cativa nas lembranças
o brilho das primaveras, a delicadeza do botão em flor!
E quando chove solidão nos silêncios da lua crescente,
desaguam vazantes de saudades nos versos da poesia
e poeta sendo, sonho! Nunca hei de recuar, descrente!
E vejo-me em êxtases, sendo amada num macio leito,
pele sobre pele, corpos em volúpia, num encaixar perfeito!
E poeta sendo, sonho! Mesmo que o eterno seja em mim somente!
17/01/2010