Doce Encanto

Doce encanto

Todo dia eu vou como um amante,

imaginando felicidade nas solitárias ruas,

solicitar a você, meu doce encanto,

um doce olhar que fácil me cativa.

A esperança não cessa, não morre,

surge da luz sobre as nebulosas,

chega em seguidas as cordas do coração,

produz doces orquídeas e vermelhas rosas.

Bendito esse amor infiltrado na alma,

Amor porém que infelicidade traz,

A outros que desconhecem o todo,

E que, em parte, sofrer lhe faz.

Meu doce encanto que na berlinda lastima,

Espere, pois, a felicidade está a caminho,

Rirá o riso da deusa que na ágora ensina,

Viverás a felicidade eterna sem espinho.

Valter Figueira
Enviado por Valter Figueira em 01/08/2006
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