PEREGRINA

Quem sou eu para julgar o teu passado

Se réu confesso sou um triste pecador

Querendo apenas viver sempre ao teu lado

Buscando ser teu único e verdadeiro amor.

Lembranças de promessas esquecidas

Desencanto em amores passageiros

Marcas no rosto de noites mal dormidas

Belos sonhos transformados em pesadelos.

Na mesa um copo de cerveja e olhar distante

Vendo o tempo passar acelerado

Cativo da solidão alucinante

Querendo tão somente ser amado.

Amargurado, sem forças para na vida prosseguir

Fui presa fácil das armadilhas do destino

Vagando pelo mundo sem saber aonde ir

Vendo flores onde só havia espinhos.

Então surgiste peregrina da esperança

Como um espelho refletindo minha agonia

Julgando que não me merecias

Sem perceber que do amor...És tudo que eu queria.

FalcaoSR
Enviado por FalcaoSR em 30/05/2005
Reeditado em 09/04/2010
Código do texto: T20712
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