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Mar à frente
Mão demente!...
Querendo escrever e sem poder,
Apavora-se então!
 
Tudo a volta,
É pergunta sem resposta,
Um ameno vislumbrar...
O poeta tudo aposta.
 
Mas sem amor,
Porque deixou partir.
Sem dor,
Porque esqueceu de chorar,
Mergulha no mar de amor.
Busca as suas mágoas lavar.
 
Volta refeito,
Tirou a chaga do peito.
Porque o amor voltou.
A paz encontrou.
 
Espera-se que para sempre,
É o fim da alma descrente.
E volta a escrever o esteta,
É o fim do desassossego do poeta!...