A TEMPESTADE DO AMOR

Entre o luar e o arvoredo

Entre o desejo de te amar

Meu ser secreto vai a medo

Entre o arvoredo e o luar

Tudo é longínquo, tudo é enredo.

Tudo é não ter nem encontrar

Entre o que a brisa traz e a hora

Entre o que foi e o que a calma faz

Meu ser oculto já não chora

Tudo em silêncio se desfaz

Entre o presente e o passado

Entre a felicidade e o atrasado

Meu ser alegre revigora

Entre a tormenta e a tua alma

Tudo faz sentido agora

Tudo que és a tempestade acalma.

BinhoGermano
Enviado por BinhoGermano em 12/08/2006
Código do texto: T214598