Sendas
Há nos olhos de quem ama,
Um enigma quase indecifrável,
Não fosse o dom louvável
Que têm os poetas.
Há no coração de quem se apaixona,
Um mundo plausível,
Que torna as coisas tolas, risíveis.
E a mente repleta de arco-íris e pétalas.
Ao contrário do mercado da bolsa de valores
E da volatilidade
Do capitalismo estrutural,
A vida, que segue pelas sendas dos amores,
Tem na amabilidade
Sua fonte divina, eterna e natural.
Cid Rodrigues Rubelita