Esperança

Canto a esperança, que só fica

Na expectativa do tempo restante

Onde cada minuto nunca é menos

É sempre ansiocidade anelante.

Canto o amor alheio, que nem sempre

Vem, zomba de mim, do meu apelo

E me faz ver o vento da noite como açoite,

Enchendo de ilusão meu enleio.

Todo o meu cantar somente a lua

E o sol ouvem, idolatro astros e estrelas

No teu amor distante nada vejo,

Sinto apenas a brisa sem exaspero.

Pela manhã acordam-se as árvores

E novamente a esperança vem,

O amor se renova, como não sei,

Aguçado pela carícia que a ti desejei.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 16/05/2010
Reeditado em 17/05/2010
Código do texto: T2261088
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