O amor

O amor espera

Nunca cobra.

O amor sabe que imperfeições existem

E sabe que o destino final de todos

É o próprio amor

O amor não desespera

Quando os trilhos saem do eixo

E confia na engenhosidade d’aquele

Que obra incessantemente

No governo dos mundos

O amor não condena

Não dá valor às coisas

Mas valoriza toda virtude

Porque a soma de todas as virtudes

É o amor

O amor não remove a terra

Nem cobra penhores infrutíferos

Mas, ao contrário, semeia

Lança as sementes na terra fértil

E espera...

Mar de Oliveira Campos
Enviado por Mar de Oliveira Campos em 27/08/2006
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