Penetro-te o sorriso
Penetro-te o sorriso,
preencho-te o desejo,
consumo-te em entranhas de fogo
e faço das minhas fantasias os nossos devaneios,
mágicos,
inventados num corpo
nascido nas águas doiradas de um mar por nascer.
Perco-me na madrugada,
lanço-me no sol a pino,
canso-me em lutas desiguais
e faço da tua luxúria a minha insensatez,
dolente,
refulgindo nas mãos
nascidas para acariciar um corpo semeado no futuro.