Sal

Teu nome ecoa pelo sertão

Como um trovão anunciando a tempestade

E é tão profundo o estrondo que até invade

As surdas pedras do chão

E quando começas a chorar

O sol danado fica brilhando

Mas por cada gota se evaporando

Uma outra cai em seu lugar

Por essa luta desigual

Que á lei do amor diz que obedece

Só o surdo te agradece

E esperará por ti para o ano

Entre as brasas do engano

E os vestigios do teu sal

TrabisDeMentia
Enviado por TrabisDeMentia em 16/09/2006
Código do texto: T242005