Sal
Teu nome ecoa pelo sertão
Como um trovão anunciando a tempestade
E é tão profundo o estrondo que até invade
As surdas pedras do chão
E quando começas a chorar
O sol danado fica brilhando
Mas por cada gota se evaporando
Uma outra cai em seu lugar
Por essa luta desigual
Que á lei do amor diz que obedece
Só o surdo te agradece
E esperará por ti para o ano
Entre as brasas do engano
E os vestigios do teu sal