O SENTINELA
Sentinela disperso em vãos inalcansáveis da mente
Ou então dela distante e ausente
Como um sonho acordado tão no Olímpico lá bem alto
Ou em tão hipnóticas ondas horizontes
Vezes no leito do sol, ou em seu berço
Vezes nos respingos gélidos
Da quebrada nas pedras, vindos
Sentinela embriagado do vinho que a vida envaza
Gela, guarda, torna pra servir, e junto conosco, bebe
Pra sentir nela própria um abraço vigoroso, vigilante
De um honesto doce amante
Que a vence
E, gostoso, tal qual ela,
inescrupuloso, a despe