Surda poesia

Fito no papel,

O olho paira...

E pára perdido.

Olho de minuto.

Diminutos, os sons,

Desbotados sorrisos.

Respiro ar rarefeito

Ácido, dói no peito

Suspensa inspiração.

Sigo muda.

Segue calada,

Minha surda poesia.

Analúcia Azevedo. 23/02/2011.

Analúcia Azevedo
Enviado por Analúcia Azevedo em 23/02/2011
Reeditado em 15/12/2011
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