Ilusão

Ilusão

Na contemplação do meu mundo,

teço a minha sozinhez.

Qual aranha que faz sua teia,

me confundo nas teias da vida.

Não descortino você.

Sumiu na minha estrada

perdida,

calcada,

sem chão para eu pisar,

para aprender a andar.

E caí,

de tal maneira

que não mais me levantei,

pois triste fiquei,

querendo apanhar o tempo perdido,

esmagado,

dos dias meus

e a chorar fiquei..

Que lágrimas são essas

que descem e ferem

meu coração desta maneira

que estava cheio de ilusão ?

Ilusão não palpável.

Mas como se vive sem ilusão?

Preciso aprender a conviver

com a minha sozinhez,

sem estar só,

sem ter você em meus braços

que era tudo que pensava ter.

E poeta que sou

vou aprender a viver sem você,

pra você,

sem sofrer.

Eda Carneiro da Rocha

Poeta Amor
Enviado por Poeta Amor em 30/06/2005
Código do texto: T29616
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