Morangos Vermelhos, Vermelhos Morangos

Reflexo de minha alma

O avesso, minha calma

Somos o começo

De um meio já escrito

Somos o que é

E o que não é dito

Temos um algo que é

Incapaz de ser descrito

Pois somos dois seres

Em um só

Daqueles que dá um nó

O complemento, o encaixe

Um em duas partes

Somos o amor a exalar

De um passado esquecido

Pois só começamos a viver

Quando encontraram-se

Nossos risos

No momento que reconhecemos...

Os caminhos já prometidos

E a felicidade, o querer possível

Em um tom de vermelho

Como morangos, inesquecível.

Borboleta da noite
Enviado por Borboleta da noite em 31/08/2011
Reeditado em 31/08/2011
Código do texto: T3193478
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