DESPEDIDA

Contrito momento em que me despeço de ti. O nó na garganta, a ânsia irrestrita sacode o meu ser.

O olhar vaga morto, um tanto absorto de quem quer sucumbir!

Tuas roupas na sala, não há espaços na mala, o teu cheiro em mim!

Ouço a música baixinha que resume em acordes pedaços de nós.

Tanta coisa mal dita, tantas frases esquisitas sinalaram o fim!

Arrasto o sofrimento, o conturbado lamento que insiste em doer...

Não há magoas de ti!...Talvez, haja apenas o espanto que exprime num pranto... O que fomos enfim?!

Foi um vício, um caso, um assédio, uma doença ou um mal?

Foram dias complexos, turbulentos ou desertos programados por ti...

Já nem sei se é pesado dizer que: O amor já não mora aqui...

Mari Saes

MariSaes
Enviado por MariSaes em 10/02/2012
Código do texto: T3490614
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