Minha Canção do Exílio

Nos traços que eu hoje vejo

Qual tempo podia tocar

Ainda por tais fraquejo –

Outrora podia tocar!

Na voz que me soa leve

Ainda podia me acordar

Levar logo ao que me carregue

Sem fome, nem sede, nem ar.

Cabelos – parece não crescem –

Onde haviam de me descansar

Do mundo que nos aborrece

E nos tira um brilho do olhar.

Nas mãos quais me sinto seguro

Como se a mim bem guardar

Um beijo, um aperto no escuro

E o peito, vem iluminar.

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 16/04/2012
Código do texto: T3615130
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