Cota Zero

Fala-me do Amor. De fato quero crê-lo

Mas preciso que dele me mostre as garras

Pois julgo precisarmos ainda de muito zelo

Para libertarmo-nos destas firmes amarras.

Não me fales do simples amor por uma pessoa

Este é polissêmico, humano e arbitrário

O que quero é único, é divino, é o que não voa

De coração em coração tendo um existir temerário.

Este amor que sentem os mortais corações

Como o meu, é paixão, belo vendaval tempestuoso

E eu sei, não me digas as boas e as más emoções.

Se não me podes falar do Amor que quero

Do Amor desapegado do ciúme canceroso

Chega! Afasta-te! Esquece! Tua cota é zero.

Cícero – 28-03-05

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 14/07/2012
Código do texto: T3777946
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