Avó
Avó
Avó, não me sais da mente,
Recordo-te, avó querida,
Relembro-te constantemente,
Revejo os traços de vida sofrida.
Recordo tuas mãos, de doçura,
Tua imagem, lenço na cabeça,
Corpo trajando roupa escura,
Era o desgosto a marcar presença.
Recordo teu rosto magoado,
Sentada na cama, a meu lado,
Dando-me um grande sorriso.
Esperavas até eu adormecer.
Avó, tenho de to dizer,
És das pessoas que mais preciso.
Francis Raposo Ferreira