Avó

Avó

Avó, não me sais da mente,

Recordo-te, avó querida,

Relembro-te constantemente,

Revejo os traços de vida sofrida.

Recordo tuas mãos, de doçura,

Tua imagem, lenço na cabeça,

Corpo trajando roupa escura,

Era o desgosto a marcar presença.

Recordo teu rosto magoado,

Sentada na cama, a meu lado,

Dando-me um grande sorriso.

Esperavas até eu adormecer.

Avó, tenho de to dizer,

És das pessoas que mais preciso.

Francis Raposo Ferreira

FrancisFerreira
Enviado por FrancisFerreira em 26/07/2012
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