Desculpas, mesmo que não me ouças

Desculpas, mesmo que não me ouças

Desculpe-me às vezes em que não te disse a verdade,

Desculpe-me as vezes em que neguei meu carinho

Foram todas elas sem intenção.

Sei que já não adianta, são palavras vazias

Mesmo que carregadas de sentimentos,

Mesmo que envoltas em grande paixão.

Desculpe-me as vezes em que parti calada,

Em que fechei os olhos para teu sorriso

Em que tranquei meu coração para tua sinceridade,

Desculpe-me as vezes em que deixei a porta fechada

E o aviso discreto de não me perturbe acabou por afastá-lo

Desculpe-me se deixei-te no vácuo, sem olhá-lo nos olhos,

Sem sorrir-te de volta em resposta a teu amor.

Amo-te como jamais amei alguém!

Sou tua e sempre serei.

Nada e ninguém pode tocar a minha alma como tocaste

Ninguém me amará como me amou.

Desculpe-me por não declarar-me em palavras

Por sempre acreditar que os meus atos eram claros

Por acreditar que os meus olhos te diziam a verdadeira

Por crer que o meu corpo te contasse do meu amor.

Desculpe-me por deixar-te partir solitário.

Por permitir que o teu corpo foste devolvido ao pó

Triste e só, sem que soubesse a verdade.

Te digo agora, em frente as flores que te cobrem o peito,

Te amo... Mas não podes me ouvir!

Elisabeth Lorena Alves
Enviado por Elisabeth Lorena Alves em 07/09/2012
Código do texto: T3870104
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