AMOR DE INVERNO


Tu me chamaste, eu te segui... Na incerteza,esperançados
Amamos, indefinidamente admirados
Pelo o calor intenso que achávamos atrelados
Nós que vivíamos continuamente afastados.

Assustei-me, revelo-te, com o brado
Com que eu abarrotei tua atenção
E achei atrevido o calor do teu tesão
Eu que sempre o avaliava apagado.

Só deste modo tirara a linha inculta
Da tua inesgotável túnica inconsulta...
Para o prestígio do teu ser mais liberto.

Quisera eu que te pudessem ver como eu podia
Depois, sob a fonte de luz branca e macia
O negro púbis no corpo descoberto.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 02/08/2005
Reeditado em 08/08/2005
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