Chuva.

O vento que uiva no vão da janela...

A chuva que refresca o verão...

Molha as paredes da casa singela...

E eu aqui na mesma solidão...

As gotas que caem brilhantes e sapecas...

Pulam nas poças que se formaram no chão...

Parecem diamantes, que vão formando peças...

Que irradiam meu coração...

O aroma de terra molhada...

A brisa morna que sai do chão...

As bicas d'água que são a alegria da criançada...

Que correm felizes numa tremenda confusão...

A chuva sessa e o sol aparece...

A saudade essa hora sempre aperta...

Queria poder aproveitar desse momento com você...

Pra alegrar essa tardinha gostosa que nos resta...

Tânia Santos
Enviado por Tânia Santos em 05/08/2005
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