HOJE


Hoje, não quero sons falsos de alegria
que ocultem o que de verdade há em mim,
nem a luz fugidia que ontem me cobria
e escondia sorrateira, o princípio do fim!

Hoje é recomeço! Um novo sonho vou trançar
sem o flamejar dos metais fúteis da vaidade!
Hoje, no crepúsculo da poesia irei despertar
sem chorar sobre os sóis foscos da saudade!

Hoje o primeiro verso no ventre da esperança
há de eternizar um tempo em serenidade...
Nem tento apagar do passado à lembrança,
pois ontem, enquanto vida foi eternidade!

Hoje e ontem o mesmo amor é minha bagagem!
Entre estações de esperas, prossigo viagem...


2013

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 05/01/2013
Reeditado em 05/01/2013
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