Amargurada
 
 
Olha seu moço a mulher que vai lá
Passos, incertos andando pela rua.
Quem a conhece como eu pode dizer
Que ela, nem sempre foi assim.
 
Seu erro foi conhecer o homem errado
Ele a transformou no que ela hoje é
Uma mulher doente e amargurada
Levando na Alma, uma dor sem fim.
 
Contam às pessoas que seu pai
A, expulsou como um cão sem dono
 Foi julgada e condenada numa corte
Onde sobrava o ódio e faltava amor
 
Seus dias e noites pra ela são iguais
Tanta tristeza lhe tirou a razão
Foge das pessoas, não aceita ajuda
Pelas ruas, segue só com sua dor.
 
Isso e tudo, que eu sei seu moço.
Como sei disso eu posso lhe contar
Não sou o homem na desgraça dela
Sou o homem, que o pai não aceitou!
 
Volnei Rijo Braga
Balneário dos Prazeres
21/ 07/ 2013