CLAUDIA
Noites longas de madrugadas frias
Vão “enregelando” a alma e o coração.
O espírito sofre, o corpo padece
E a gente até esquece que já foi feliz.
Mas de repente um breve convite
E acontece o encontro com esta mulher.
Um olhar, dois olhares – cumplicidade!
Sensação “estranha” de saudade
Do que ainda não existia.
Na verdade, sensação de alegria,
De bem estar, de euforia!
E foi assim...
Entre poucas palavras... Simples, diretas.
Confesso que nada discretas,
Que falamos ao passear pela cidade.
Hoje, caminhamos juntos, lado a lado,
Pelos mesmos caminhos e entre afagos
e carinhos, acalmamos a ansiedade!
As madrugadas já não são mais tão “gélidas”
E as noites longas já são pequenas pro amor.
Seguimos juntos, de mãos dadas, por onde for
Caminhando na direção da “tal” felicidade!