Como o verso doce de um poema

Estou andando pela mata virgem

Por caminhos desconhecidos

Tentando encontrar a origem

De meus sonhos imcompreendidos

Sigo o rumo dos animais selvagens

Que me fitam com olhar desconfiado

Em minha mente carrego as imagens

Dos amores frustrados de meu passado

Sinto-me parte da brisa serena

Que em muitas árvores tocou

E como num verso doce de um poema

Em cada árvore uma flor brotou

Flores estas que não souberam

Amar a brisa que lhes deu vida

Assim como as mulheres que abandonaram

Minha alma de criança desprotegida

Jogo meu futuro ao vento

Por favor, levem-me para onde não haja mentira

Cansei de acordar ao relento

Abandonado pelo orvalho de um amor que antes possuíra

Que na minha vida eu encontre a paz

Num amor que não definhe em pranto

Que seja verdadeiro e voraz

Que jamais quebre o encanto

Solfieri Jr
Enviado por Solfieri Jr em 29/08/2005
Código do texto: T46084