Feito um saltimbanco

O vento dispersa os meus pensamentos,

Preparando "amanhãs" na maior desordem,

Adeuses bailam girandolando na crise,

Dos sonhos irrealizados que me mordem

Seu carinho mulher,são as minhas raízes.

Traço o nosso percurso com minhas veias abertas

Em cada sorriso teu,uma epifania,minha luz,redescoberta.

Porque viver é no preto e branco,

na madrugada orvalhada do banco,

No veludo da tua pele,minha bela.

Nas cores da aquarela ou

no vento que bate na janela,

convite ao riso mais que ao pranto.

Capturei sua ternura feito um saltimbanco.

BARTHES.

BARTHES
Enviado por BARTHES em 24/04/2014
Código do texto: T4780729
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