Solto no espaço.

Solto no espaço,no teu compasso,

Sem as traições dos falsos laços,

Mas,me remetendo à origem da existência,

O seu riso se orquestrando em pura suculência.

A pele e o gingado macio de sua bunda,

Com luz etérea para a minha alma vagabunda.

Reinterpretando todos os dias o mito.

A imanência,a transcendência e a decadência,

Os sonhos que ainda não foram escritos,

Me dando o fogo do teu desejo,o sabor dos teus beijos,infinitos...

Beber a ternura dos teus olhos risonhos

Fazendo brilhar como a lua cheia os teus sonhos.

Barthes.

BARTHES
Enviado por BARTHES em 09/05/2014
Código do texto: T4800278
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