Solto no espaço.
Solto no espaço,no teu compasso,
Sem as traições dos falsos laços,
Mas,me remetendo à origem da existência,
O seu riso se orquestrando em pura suculência.
A pele e o gingado macio de sua bunda,
Com luz etérea para a minha alma vagabunda.
Reinterpretando todos os dias o mito.
A imanência,a transcendência e a decadência,
Os sonhos que ainda não foram escritos,
Me dando o fogo do teu desejo,o sabor dos teus beijos,infinitos...
Beber a ternura dos teus olhos risonhos
Fazendo brilhar como a lua cheia os teus sonhos.
Barthes.