Interditei o Céu
Interditei o Céu
Somente a olhar e refletir
Pagando para ver,
Quieto como um monge a meditar
Ou como um fiscal do céus.
Montanha deserta
Como se todos pensamentos fossem meus
Neste momento de fugacidade
Proucuro os passos perdidos os teus
Estava eu numa Zenite
Tão fugaz visão
Veio ao pensamento
Teu rosto iluminado
O sol se põe mais uma vez
E o horizonte esta distante
Como voce, como o presente
Vem aqui pra dentro
Eu não sabia, meus Deus
Que era dificil olhar em mil direcões
Noite na montanha sozinho
Sem rumo, sem carinho.
Continuo olhar para o alto
Há de brilhar o teu rosto novamente
Como fosse ao menos uma miragem
Ou talvez uma alucinação
Já que não sai do meu pensamento
Nem as ondas magnéticas deixarei passar
E neste momento, interditei o grande ceu.
Rengody
2005