AMORES-MORES DE MINHA VIDA
(Filhos e Netos lindos, dádivas de Deus).
(Tarcila).

(Tamara Zen...).
Já dormia desde cedo
e se eu durmo assim
tão cedo é a minha forma de entrega
e fome de descanso da consciência
pra que essa vida tão lerda
passe menos devagar
no relógio do meu mim
Jardim de plantar meus sonhos sem fim...

(Tatiana).
São 23 horas e 53 minutos,
De 27 pra 28 de abril
e lembrei todo o dia, ontem,
do dia de hoje,
o vigésimo oitavo
do mês de abril
e do dia de amanhã,
29:
Aniversários de dois
dos meus dois grandes amores:
O meu Amor fruto primeiro
que não me deixou ser por inteiro
um ser bruto de bruto celeiro !
Mas me deu o tato e o trato
No fino trato para com eles
fazer um teto
que é e sempre será
o telhado do meu Éden Jardim...
no meu amor total,
passado, presente e futuro,
mais elevados que todos os jardins
da antiga Babilônia...
Plantados em meu astral...

(Mauro, Mau do  Bem Bom).
Tatiana e Tamara,
desde que nascestes ambas,
a partir dos meus prazeres
físicos, mentais e espirituais,
responsáveis ou diletantes...
projetados ou avulsos
no plano maior do Amor Mor de Deus...
E a crueza dura da vida
Deixou-nos de saída o afastamento
dando vasão ao meu sofrimento...

(Fernanda).
Parabéns queridas filhas
quando bebês nos meus braços
e na puberdade, a verdade
assentada numa vida pautada
por ser um pai extremado...
Se eu falhei atirem a primeira pedra
Quem nunca falhou por amar demais...
A SAUDADE TEM SIDO O MEU “PECADO” E SEM CULPA!
Jamais crimes letais...

Se eu fosse um político corrupto,
um traidor lesa-pátria
um marginal de pátrios crimes
de nada valeria o meu lado sublime?
Inda que eu fosse brutal e hediondo
Já não mereceria absolvição deste mundo...
Por tanto e tamanho Amor?

(Valentina, neta).
O Amor nutrido e conservado
nos cofres do meu coração
que por si só já vive penitenciado,
julgado sem junta de justiça humana...
Aguardando apenas pelas leis divinas.
Isso, mais que destino é sina!

De cruezas, opróbrios e desditas

(Phillippe, neto).
Quem me incrimina
que desdiga seus ditos com seus desditos.
Como continuarei vivendo distante de minhas “catitas”?

(Pedro, Pepeu, neto).
Arranquem a pedra dura e fria
do coração dessa algoz que de mim vos separaram...
Faça-se com as pedras uma sopa
pra que ela ao tomá-la lhe sirva de calmante
e caldo milagroso curador de mágoas...

A mãe delas duas as arrancaram
do meu convívio pra se vingar de mim
com o perjúrio da mentira...
Mas Deus se incumbirá de trazê-las à tona
pro meu definitivo convívio...

Aquela que outrora, durante 23 anos
dum casamento de amor e parceria
inventou uma mentira e se tornou minha algoz
como se fosse um rio que não chegasse à foz
por falta do essencial: a água!
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 22/11/2014
Reeditado em 23/11/2014
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