DESEJO A UMA AMADA

Sepulcro de minhas infindas plangências,

Noctívago, em busca da manhã idílica,

Infausto de tantas multifárias carências,

Paisagem altiva de uma beldade onírica.

Prófugo de uma solidão assaz monarca,

Por veredas inditosas e nóxias, eu trilho,

Esperança... meu ermo coração abarca,

Do amor sublime... ser o mais novo filho.

Infensa apatia que me faz tão renitente,

Súplicas de amor que envio com emoção,

Tenho desejo de contigo estar presente,

Para nestes versos entregar uma paixão,

E a pretensa amada, tão simplesmente,

Somar nossas almas em plena afeição.

Riva. 010

Rivadávia Leite
Enviado por Rivadávia Leite em 15/09/2005
Código do texto: T50662