Ausência

Salpicada e umidecida de teus desejos

Em teus braços desfruto da ternura,

Devoram-me as delícias dos teus beijos

No silêncio sussurrante da noite escura.

Mas na manhã, do silêncio o lampejo

Lambe minha alma e a enclausura,

Libertar-me assim desta dor almejo

E da ausência tua que me tortura.

Quem me dera, meu Deus, os teus gracejos

Eternamente vislumbrar por ventura,

Tua voz angelical em melodias e arpejos

Até a última morada, minha fria sepultura.

Jeff Condol
Enviado por Jeff Condol em 14/01/2015
Código do texto: T5101457
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