QUANDO TU VENS

Naquela tarde ela

Demorou tanto a chegar.

Tanto que cada segundo era um dia,

Cada minuto uma saudade,

Que por dentro me doia.

Mas tua vinda era a esperança,

Que fazia a minha espera morrer...

A praça sorriu ao ve-la menina,

Como sorriam as flores e as árvores,

De anos postos a crecerem e verem,

Os casais de namorados se darem.

Nunca dantes cantaram tantos os pássarinhos.

Quisera eu alem de poeta, brincar com as tintas.

Te faria então poesias e te pintaria,

Em uma rua que fosse só minha,

E lá todos meus sonhos colocaria,

E faria em uma tela um coração,

Grande e cheio de amor.

Que como diz Roberto...

Tanto amor assim, não sei se caberia no peito!

Salvador, verão de 2015.