No chafariz
Quando na distância a ouvi, Feito mágico elixir, Logo eu me quis, Para ser feliz, Verso para a tua, Despedaçada lua, Cujos pedaços, Em meus braços, Estertoravam na rua, Enquanto a noite nua, Se banhava no chafariz E me veio um perfume, Um lume, Que a dor não presume, Em seu queixume, E as cores trovejaram volume, Em uma nata vocação, Para exilarem toda a aflição, Com a mansa chuva, Para nascerem as uvas, Regava o chão. Para um amor sem culpas, Mesmo nas horas dissolutas, Eu sempre em ti, Poente em Paraty ser sempre risonho, Música, paixão e sonho. Barthes.