Em tua fogueira
O meu agora te implora
que sejas inteira,
Quando ris ou choras,
descendo a ladeira,
venhas sem demoras.
Aqui em baixo,
nesse manso riacho,
Só me acho
Em tua fogueira
em tua zoeira
Tua ausência em mim chora
Teu sabor de pudim,
Me ancora no sim
Me tempera,
Na aurora,
com a primavera.
Que sem medo aflora.
Barthes.