Em tua fogueira

O meu agora te implora

que sejas inteira,

Quando ris ou choras,

descendo a ladeira,

venhas sem demoras.

Aqui em baixo,

nesse manso riacho,

Só me acho

Em tua fogueira

em tua zoeira

Tua ausência em mim chora

Teu sabor de pudim,

Me ancora no sim

Me tempera,

Na aurora,

com a primavera.

Que sem medo aflora.

Barthes.

BARTHES
Enviado por BARTHES em 12/06/2015
Código do texto: T5274607
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.