No meio da noite

toca a mão ,um violão sem cordas

recita para a parede de sombras

um falar que não ecoa nas lágrimas

este lamento do coração

hortelã na boca

não pertence ao céu

não pertence ao mar

sinto que vai pelo campo

som de um trovão caminhando

nuvem alta cobrindo a lua

venha para mim. Poesia!

estou em paz com o universo

carrego nos olhos castanhos

a crueldade das batalhas

e a frieza do tempo

sei quanto vale o amor

não peço para ser bom

sou o homem que sou

herança do passado

a pele vibra no vento

o vento que bate na porta

apenas emoção

sem significado

carlos assis
Enviado por carlos assis em 18/06/2015
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