Com a mão manchada de tinta

escrevo um louco poema

porque a razão não será companheira

nas andanças e arruaças,bebedeiras e folias

tudo o que quero

é não ser um anônimo

um copo a mais na boca da meia noite

um corpo jogado numa cama de hotel

a literatura é uma carroça

virada na estrada

com todos discutindo

onde enterrar o cavalo

se varrerem o chão

onde deixei toda a sujeira

espalhada com as folhas secas

já esta bom demais

o que você quer esquecer

jamais se esquece

o que você quer acontecer

não acontece,apenas desaparece

carlos assis
Enviado por carlos assis em 01/07/2015
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