Procuro-te

É meia noite... E gritando passa a triste brisa,

como um verbo de esperança.

Eu digo ao vento, que passa por meus cabelos fugaz:

Onde estás?... Longe ou perto?

mas... Como hálito incerto,

responde-me o eco ao longe:

Oh! Minha namorada, onde estás?

Venha é tarde! Por que tardas?

São horas de sono leve,

vem reclinar-te em meu peito.

Estou em profundo abandono! ...

E não quero que fique só nesta vida...

Porque tardas, querida?...

Já te espero ansioso, vem depressa,

que estou delirando.

Oh! Minha namorada, onde estas?...

Já perguntei aos ventos, aos astros e

aos céus, mas não souberam informar.

Sinto-me como náufrago a sua procura,

fui aos lugares mais ermos da terra, no

Entanto não te achei... Oh! Formosa mulher!

Faço uma rebusca... e pergunto a todos

os elementos da natureza, onde estas?

Oh! Minha namorada, onde estás? ...

tristan
Enviado por tristan em 26/09/2005
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