Não há como esquecer...

Não posso mentir para mim...

És o amor que grita em meu peito.

Em tudo o que faço, me lembro de ti...

Nosso elo alquímico não foi desfeito.

Cada suspiro incontido,

Cada lágrima a me acalentar,

Cada doloroso gemido,

Cada sombra em meu olhar...

Cada parte de mim expressa dor...

Cada sonho que tive foi mera ilusão.

Como pudeste abandonar o eternal amor?

Cravaste uma estaca em meu coração...

Dói, dói muito ainda...

Trocaste-me por uma miragem.

Vai embora, segue tua sina...

Porque eu seguirei minha viagem.

E quando, ao fim da estrada,

Eu adormecer nos braços de Deus,

Saberás, ainda que tarde,

Que o teu grande amor sou eu.

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 06/11/2015
Reeditado em 06/11/2015
Código do texto: T5439416
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