Desvanecendo

Calou o que falou

no peito arfando

serenou o calor

do desejo louco

nas esquinas

de estradas retas

sempre intérprete

do que interpunha

até perder

na clara lua

o refúgio

que compunha

de muitas cenas

nossa peça:

desconsidere

os aplausos

da platéia

suba comigo

nesse palco

pra terminarmos

os atos,

que no apagar

das luzes

Açucena

nosso sonho

se encena.

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 17/11/2015
Código do texto: T5451276
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